Carurú
Tempo: 40
min
Rendimento: 15
porções
Dificuldade: Fácil
Ingredientes:
100 quiabos
1 xícara de castanha de caju
100 g de amendoim torrado e moído sem casca
2 xícaras de camarões defumados, descascados e
moídos
2 cebolas grandes
2 xícaras de azeite de dendê
3 limões
2 colheres de sopa de sal
4 xícaras de água quente
pimenta (a gosto)
gengibre (a gosto)
alho (a gosto)
Modo de Preparo
Lava-se os quiabos, enxugando bem para não
formar baba quando parti-los. Segundo a tradição, os quiabos devem ser cortados
em cruz, no sentido longitudinal, e depois em rodelinhas bem finas; mas hoje já
se corta nas facas do processador. Coloque os camarões secos e moídos, cebola
ralada, alho, sal, castanha e amendoim para rechear no azeite de dendê. Ponha
os quiabos partidos, as xícaras de água e as colheres de sopa de limão para
cortar a baba. Adicione ainda alguns camarões secos inteiros e grandes. Cozinhe
tudo até ficar pastoso. Quando os caroços dos quiabos estiverem bem rosados,
retire do fogo.
Tradição:
"Na festa de São Cosme e São Damião,
quando o caruru é de promessa, costuma-se colocar sete quiabos inteiros. O
convidado que tiver no seu prato, ao acaso, um desses quiabos, fica na
obrigação de oferecer ao santo outro caruru."
Origem:
Segundo Guilherme Piso, que viveu
em Pernambuco (1638-1644), o "caruru" é de origem indígena,
e designava uma erva de uso medicinal e alimentício. No relato, em
seu Historia Naturais Brasileia, o médico do conde Maurício
de Nassau informa que "come-se este bredo
(caruru) como legume e cozinha-se em lugar de espinafre...".
Outro relato, em 1820, na Amazônia, por Von Martins, cita o
"caruru-Açu", durante uma refeição com os nativos, próximo ao rio
Madeira, quando experimentou "um manjar de castanhas socadas com
uma erva parecida com o espinafre..."
Durante sua visita à África, em 1957, o Padre Vicente Ferreira Pires chamou de "caruru de galinha" a refeição em Daomê, revelando que o caruru já possuía influência afro, pelo uso do dendê, palmeira de origem africana.
Originalmente, o caruru brasileiro era um refogado
de ervas que servia para acompanhar outro prato (carne ou peixe). Mais africano
que indígena, o caruru é feito com o quiabo,
a pimenta-malagueta, camarão seco e dendê.
Durante sua visita à África, em 1957, o Padre Vicente Ferreira Pires chamou de "caruru de galinha" a refeição em Daomê, revelando que o caruru já possuía influência afro, pelo uso do dendê, palmeira de origem africana.
Acarajé
Tempo: 1 h
Rendimento: 15 porções
Dificuldade: Moderada
Ingredientes:
1 quilo de feijão fradinho
½ quilo de cebola
1 colher de sopa de sal
1 litro de azeite de dendê
Modo de Preparo
Coloque de molho o feijão
fradinho de um dia para o outro. Esfregue para soltar as cascas e lave para
eliminá-las. Passe num moedor junto com a cebola e, depois, bata até ficar uma
massa leve. Tempere com sal, camarão seco moído, pimenta e azeite de dendê.
Coloque o azeite de dendê numa frigideira e, quando estiver bem quente, frite
às colheradas. Servir quente, com molho de acarajé.
Origem:
Comida de origem africana muito popular na Bahia, mas famosa em
todo o Brasil.
O acarajé é feito com uma massa de feijão-fradinho, que é frita
em pequenas porções no azeite-de-dendê (ou azeite-de-cheiro).
O molho que acompanha o
bolinho é de camarões secos moídos, pimenta-malagueta e cebola. Esses
ingredientes também são fritos no mesmo azeite.
Fonte: Receitas Típicas
Vatapá
Tempo: 1,5 h (1 hora e 30 Minutos)
Rendimento: 8 Porções
Dificuldade: Moderada
Ingredientes:
4
batatas grandes cozidas
3
cenouras médias cozidas
3
tomates
1
pimentão verde
1
cebola grande
3
dentes de alho
1
molho de coentro
Azeite
de dendê a gosto ou azeite de oliva
200
g de coco seco
200
ml de leite de coco
200
ml de leite comum
Duas
colheres de margarina
Três
colheres de farinha de trigo dissolvidas em meio copo de leite (ou, se sobrou,
no caldo de camarão)
1
kg de camarão cinza
Sal
a gosto
Pimenta
a gosto
2
tabletes de caldo de camarão ou de peixe dissolvidos em duas xícaras de água
(ou duas xícaras da água do cozimento do camarão)
Modo
de Preparo:
1.Limpe
o camarão e refogue em um pouco de azeite
2.Deixe
cozinhar e ponha água suficiente para cobrir
3.Deixe
uns 4 a 5 minutos
4.Tire
do fogo e reserve
5.Em
um liquidificador vá batendo os legumes, o coentro e o alho com o leite de
coco, o leite de vaca e o caldo do camarão (do cozimento ou do tablete) até
formar um purê de legumes bem consistente (vc vai ter que repetir a operação
duas ou três vezes porque o liquidificador vai ficar muito cheio)
6.Use
os liquidos para bater e se precisar de mais use leite de vaca
7.Reserve
esse purê em um recipiente grande até terminar todo o processo
8.Coloque
o purê de legumes em uma panela grande em fogo médio
9.Acrescente,
mexendo sempre, o coco ralado, a pimenta, a margarina, a farinha dissolvida
10.Experimente
o sal e se for necessário coloque mais
11.Coloque
os camarões refogados
12.Misture
13.Regue
com azeite de dendê ou de oliva a gosto (duas colheres é suficiente)
14.Quando
engrossar estará pronto
15.Sirva
com arroz branco
Origem:
Algumas pessoas costumam atribuir à Africa vários
pratos e condimentos que são totalmente brasileiros, como no caso do Vatapá que
não é originário de lá. Câmara Cascudo, que é Antropólogo foi
até a Africa e descobriu que ninguém sabia o que significava o nome
"vatapá", e que alguns pratos que atribuímos à Africa, são,
na realidade, brasileiros. E ele afirma ainda que o vatapá é de origem Tupi.
(pode ser, por conta da semelhança com o Tacacá).
Fonte: Tudo Gostoso
Pé-de-Moleque
Tempo: 30 Minutos
Rendimento: 25 pedaços (em Média)
Dificuldade: Fácil
Ingredientes:
500g de rapadura
250g de amendoim torrado sem sal
1/2 xícara (chá) de água
Modo de preparo
Coloque os amendoins em uma forma e
leve ao forno médio para torrar.Reserve.
Unte uma forma ou refratário com
manteiga e reserve.
Corte a rapadura em pedaços. Junte 1/2
xícara de água e leve ao fogo para derreter. Quando estiver derretido ,
acrescente os amendoins e mexa até dar o ponto. Com a ajuda de uma colher, vá
pingando Pé-de-moleque na forma untada e espere esfriar.
Origem:
O pé
de moleque é um doce original da culinária brasileira que surgiu por
volta do século XVI com a chegada da cana de açúcar à Capitania de São Vicente,
trazida pelo navegador Martin Afonso de Sousa.
Em Piranguinho
(cidade do sul de Minas Gerais), o pé de moleque começou a ser produzido de
maneira artesanal por volta de meados da década de 1930.
Cuscuz Doce
Ingredientes
· 500 g de tapioca
· 1 pitada de sal
· 2 xícaras de açúcar
peneirado
· 800 ml de água
· 300 ml de leite
· 200 ml (1 garrafa) de
leite de coco
· 300 g de coco fresco
ralado
· 100 g de coco fresco
ralado para enfeitar (opcional)
· 1 lata de leite
condensado (opcional)
Modo de preparo
Prep: 45 min | Cozimento: 20 min | Tempo adicional: 4 horas, na
geladeira
1.
Coloque a tapioca, o sal e o
açúcar numa tigela. Misture bem. Ferva a água junto com o leite e o leite de
coco. Após ferver, jogue sobre a tapioca. Mexa bem com uma colher de pau. Tampa
a tigela com um pano de prato. Espere esfriar um pouco e acrescente o coco
fresco. Mexa bem, o cuscuz deve ficar como um mingau bem grosso.
2.
Ponha o cuscuz em uma forma
ou tigela de vidro, aperte-o com uma colher para não deixar espaço na forma.
Jogue o restante do coco sobre o cuscuz (opcional). Cubra a foma e deixe o cuscuz
na geladeira por aproximadamente 4 horas, ele deve endurecer nesse tempo. Regue
o cuscuz com o leite condensado. Sirva.
Dica:
Para o cuscuz ficar menos
consistente, mais mole, ponha menos leite e mais água.
Origem:
O cuscuz
de tapioca é um prato originário da culinária africana com
ingredientes brasileiros de origem indígena Também é conhecido
como cuscuz branco ou ainda, pudim de tapioca. É
um preparado a partir da fécula da mandioca, conhecida como tapioca. Pode ser doce ou salgado. Na maioria das receitas de
preparo do cuscuz de tapioca doce se acrescenta coco ralado, açúcar, água ou
leite. Os índios não tinham acesso ao açúcar e nem ao leite por exemplo, ambos
trazidos pelos europeus. Já as africanas eram as
principais responsáveis pela administração alimentar da sociedade, ou
seja, das mãos delas saia quase tudo o que era consumido na capela clerical, na
casa grande, etc. Ao ter acesso a mais recursos alimentares que os nativos, as
mesmas acabavam por misturar tudo e criar receitas novas com os ingredientes
ameríndios e europeus.
Ingredientes
· 500 g de tapioca
Modo de preparo
Xinxim
Morta a galinha,
depena-se, lava-se bem, depois de retirados os intestinos, e corta-se em
pequenos pedaços. Deitam-se na vasilha ou panela para cozinhar com sal, alho e
cebola ralados. Logo que a galinha estiver cozida, adicionam-se camarões secos
em quantidade, sal, se for preciso, cebola, sementes ou pevides de abóbora ou
melancia, tudo ralado na pedra, e o azeite de dendê.
Origem:
Prato
tradicional da cozinha afro-baiana. É um refogado de galinha com camarões
secos, temperos (como sal, cebola, azeite-de-dendê) e sementes de abóbora
torrada e ralada. Esse último ingrediente pode variar dependendo da receita.
Quindim
Tempo: 1h Rendimento: 15 porções
Dificuldade: Moderada
Ingredientes:12 gemas
450 g de açúcar
1 colher de sopa de manteiga
1 coco ralado gotas de limão para a calda
Modo de Preparo
Rale o coco e não retire o leite. Coloque o
açúcar numa panela com um pouco de água e umas gotas de limão e leve ao fogo
para obter uma calda grossa. Passe as gemas por uma peneira (não de metal).
Deixe esfriar a calda e junte as gemas peneiradas, o coco ralado e a manteiga,
mexendo bastante. Despeje em forminhas untadas com manteiga e leve ao forno
quente, em banho-maria, para assar.
aquele quindim me deixou com agua na boca e é muito facil de fazer
ResponderExcluirMuito ruim
ExcluirParabéms ajudou muito!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
Excluirkkk
Excluirme ajudou ne uma pesquiza muito obri por te feito esse saite coloque mas receitar e vai ficar otimo
ResponderExcluirSlk Cachorrera esse quindim mi excitou Krl quero Da meu cu
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiradorei
ResponderExcluiradorei
ResponderExcluirmuitoo bom nos ajudou muitoo...
ResponderExcluirFicou uma delecia de bosta,ula lahhhhhh,delicius,thanks very match.
ResponderExcluirquem sabeo nome de 5 pratos da culinária afro-brasileira para trabalho de história urgente
ResponderExcluirme ajudem por favor.....
quindim é uma receita afro brasileira mesmo?
ResponderExcluirFJFHFHFUHFU
ResponderExcluirgostei das sugestões
ResponderExcluirAmei as receitas!
ResponderExcluirOi gente
ResponderExcluirCHAAAAAAAAATTTTOOOOOOO
ResponderExcluirsó tem data no comentário
ResponderExcluir
ResponderExcluirOi